Usuário com tela inicial do Google aberta em computador e gráfico descendo.

Mecanismo de busca do Google perde usuários no Reino Unido

Com o avanço das IAs generativas, como o ChatGPT, o domínio do mecanismo de busca do Google começa a ser desafiado. Dados recentes do Reino Unido mostram sinais de mudança no comportamento dos usuários, levantando um alrta para o futuro do SEO. Entenda o que está acontecendo e como isso pode impactar suas estratégias!
18/12/2024 4 minutos de leitura

Um fato inédito chamou a atenção no setor de SEO e marketing digital: o Google perdeu usuários em seu mecanismo de busca no Reino Unido pela primeira vez na história. Segundo um relatório da Ofcom, órgão regulador de telecomunicações no país, plataformas como Google, Bing e Yahoo têm registrado uma redução em suas bases de usuários.

Paralelamente, observa-se um aumento no interesse por ferramentas de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, que têm atraído mais tráfego para sites e mudado a relação dos usuários com os mecanismos de busca.

Embora esses dados não representem uma mudança no comportamento do público brasileiro ou global, para profissionais que buscam se manter atualizados e à frente das tendências, é importante analisá-los e compreender o que está ocorrendo.

O crescimento das IAs generativas no mercado dos mecanismos de busca

O ChatGPT tem liderado a mudança do cenário dos mecanismos de busca e do comportamentos dos usuários, especialmente após a implementação do recurso SearchGPT. Quando falamos em possibilidades relacionadas a essas mudanças no SEO, é importante levarmos em conta que, o ChatGPT levou apenas 5 dias para alcançar 1 milhão de usuáriosa título de comparação, o Instagram levou 2 meses e meio para atingir o mesmo marco, enquanto o Spotify levou 5 meses, e o Twitter, 2 anos.

A cada dia, sua base de usuários e sua popularidade cresce, e novas funcionalidades vão sendo adicionadas para tornar a ferramenta ainda mais atrativa para os usuários. Somente em novembro, o ChatGPT registrou 3,7 milhões de acessos e continua crescendo em popularidade.

Esses números apenas reforçam que as IAs generativas estão conquistando espaço como uma fonte de busca. Elas oferecem respostas rápidas e personalizadas, muitas vezes substituindo a necessidade de consultas em motores de busca tradicionais.

O que isso representa para o futuro do SEO?

Os dados são um recorte específico do comportamento de usuários no Reino Unido e não refletem, necessariamente, uma tendência global. Porém, o movimento pode servir como um alerta para profissionais de SEO e marketing.

Se essa mudança se expandir para outros mercados, incluindo o Brasil, é provável que vejamos um impacto direto no tráfego orgânico dos sites, especialmente aqueles com conteúdo majoritariamente informativo.

Os usuários estão começando a recorrer a IAs generativas para responder perguntas e resolver problemas diretamente, o que pode diminuir a dependência de mecanismos de busca tradicionais para certos tipos de consulta. Também é importante considerar as mudanças que o próprio Google está fazendo no seu mecanismo de busca para não ficar para trás.

Como se adapatar?

O mais importante é diversificar as estratégias de busca, reconhecendo que o Google não é mais a única força dominante e explorando novas plataformas e tecnologias emergentes. No entanto, isso não exige uma mudança radical nas estratégias de SEO já consolidadas. Pelo contrário, os fundamentos do SEO continuam sendo uma excelente base para integrar essas novas possibilidades.

É necessário compreender como as IAs generativas funcionam enquanto mecanismos de busca e adaptar as estratégias de maneira personalizada. Monitorar tendências globais é indispensável para se antecipar às mudanças e otimizações que, no futuro, podem se tornar fundamentais para o sucesso no SEO.

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Raísa Fabel
o autor

Raísa Fabel

Analista de SEO e estrategista de conteúdo na MO4 web.

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