Foguete saindo de tela de notebook, representando a velocidade do site.

Como medir e melhorar a velocidade do site

Sites lentos geram experiências negativas, aumentam a taxa de abandono e prejudicam seu ranqueamento. Para evitar esses problemas, é essencial medir a velocidade do site regularmente e aplicar otimizações que garantam uma navegação rápida e eficiente.
22/10/2024 14 minutos de leitura

O que é a velocidade do site

A velocidade do site refere-se ao tempo que a página leva para carregar por completo todas as suas funcionalidades, ficando acessível ao usuário. Sites mais rápidos tendem a gerar melhores resultados do que sites lentos.

É importante diferenciar velocidade do site de velocidade da página, pois, embora ambas as métricas sejam relevantes, existem algumas diferenças:

  • Velocidade do site: Desempenho médio de páginas de um site, indica como ele se comporta de forma geral para o visitante.
  • Velocidade da página: Diz respeito ao tempo de carregamento de um página específica do site.

Porque é importante medir a velocidade do site?

Medir a velocidade do site é importante, pois, quanto mais rápido ele carregar, melhor será a experiência de usuário. Isso impacta diretamente nas taxas de conversão, retenção de visitantes e posicionamento nos mecanismos de busca.

Considere que, ao visitar seu site, esse pode ser o primeiro contato do usuário com sua marca. Causar uma boa impressão é fundamental. Os usuários não estão dispostos a esperar muito pelo carregamento das páginas — segundos podem fazer toda a diferença.

Sites lentos geram frustração, aumentam as taxas de abandono e podem resultar em prejuízos financeiros. Veja como a velocidade do site pode impactar os resultados do seu negócio:

  • Taxas de conversão: A velocidade do site impacta diretamente a taxa de conversão, pois quando as páginas respondem rapidamente os usuários tem maiores chances de realizar as ações dos CTA’s.
  • Retenção do usuário: Um site com boa velocidade mantém os usuários por mais tempo, devido à navegação ágil e agradável.
  • Experiência do usuário (UX): Um site que responde rapidamente aos cliques e carrega as páginas com eficiência oferece uma excelente experiência de usuário, minimizando frustrações.
  • Taxa de rejeição: A taxa de rejeição mede a quantidade de usuários que saem do site após visitar apenas uma página. Sites mais lentos, que frustram os usuários, tendem a apresentar taxas de rejeição muito mais altas do que sites rápidos.
  • SEO: A velocidade de carregamento é um fator de classificação nos mecanismos de busca. O Google, por exemplo, prioriza sites rápidos para oferecer a melhor experiência ao usuário, exibindo-os nas primeiras posições dos resultados de pesquisa.

Entendendo as métricas de velocidade de um site

Existem várias métricas que medem diferentes aspectos da velocidade do site. Entender cada uma delas é importante para interpretar corretamente os relatórios de desempenho e saber exatamente onde agir para ajustar.

LCP (Largest Contentful Paint)

Mede o tempo que o maior elemento de uma página leva para ser carregado. O LCP considera tudo o que aparece na primeira dobra do site, ou seja, sem que o usuário precise rolar a página. O maior elemento pode ser uma imagem, texto, miniatura de vídeo, lista ou qualquer item essencial para que o usuário possa ver a página.

Para garantir uma boa experiência, o LCP deve estar abaixo de 2,5 segundos. Valores acima de 4 segundos são considerados ruins e podem prejudicar a experiência do usuário.

FCP (First Contentful Paint)

Mede o tempo percebido pelo usuário entre o início do carregamento da página e o momento em que ele pode ver algo na tela. É uma métrica particularmente relevante na experiência do usuário pois um FCP rápido ajuda o usuário a entender que o site está respondendo.

O Google considera uma boa pontuação de FCP quando está abaixo de 1,8 segundos. Pontuações acima de 3 segundos são classificadas como ruins.

FID (First Input Delay)

Essa métrica mede o tempo entre a primeira interação do usuário com a página e a resposta do navegador. Diferente do FCP, que avalia a percepção do usuário sobre o tempo de carregamento, o FID mede a capacidade do site de reagir rapidamente às interações do usuário.

Uma boa pontuação de FID deve ser inferior a 100 milissegundos. Acima de 300 milissegundos, a experiência é prejudicada, o que impacta diretamente a velocidade do site.

CLS (Cumulative Layout Shift)

Avalia a estabilidade visual da página durante o carregamento. Essa métrica mede quanto tempo os elementos de uma página “se movem” inesperadamente enquanto carregam, prejudicando a experiência de navegação.

Ações inesperadas no layout podem desorientar o usuário durante a leitura ou causar cliques errados se os botões mudarem de lugar.

Para uma boa experiência, a pontuação de CLS deve ser inferior a 0,1. Valores acima de 0,25 são considerados ruins.

TBT (Total Blocking Time)

Mede o tempo durante o qual uma página fica bloqueada, impedindo o usuário de interagir com ela. Quanto menor o TBT, mais rápido o usuário consegue interagir com o site, o que melhora a fluidez da navegação.

A pontuação de TBT é medida pelo tempo de bloqueio total, que deve ser inferior a 200 milissegundos.

INP (Interaction to Next Paint)

Avalia o tempo que a página leva para responder às interações do usuário, ou seja, as respostas visuais que indicam que algo está acontecendo após uma ação. Se um usuário clica em um elemento e não recebe feedback visual imediato, pode pensar que a página está com problemas.

Para uma boa experiência, a pontuação de INP deve ser inferior a 200 milissegundos. Valores acima de 500 milissegundos indicam problemas na velocidade do site.

TTFB (Time to First Byte)

Mede o tempo entre uma solicitação e a chegada do primeiro byte de resposta do servidor. Esta métrica é importante para avaliar a rapidez do servidor em responder às solicitações do site.

Um TTFB considerado bom é de até 800 milissegundos. Acima de 1800 milissegundos, a resposta é considerada lenta e pode prejudicar a velocidade do site e a experiência geral do usuário.

Core Web Vitals

As Core Web Vitals são as principais métricas de velocidade utilizadas pelo Google para avaliar o desempenho dos sites. Elas incluem LCP, FID, INP e CLS e medem aspectos relacionados ao tempo de carregamento, interatividade e estabilidade visual da página.

Essas métricas são fundamentais para os algoritmos do Google, que as utilizam para classificar os sites nos resultados de busca. Como o Google prioriza páginas que oferecem uma boa experiência de usuário, alcançar boas pontuações nas métricas do Core Web Vitals é muito importante para sites que desejam se destacar no mecanismo de busca.

Ferramentas para medir a velocidade do site

Para verificar a velocidade de um site e identificar o que pode ser melhorado, é importante contar com ferramentas confiáveis para realizar os testes. Existem diversas ferramentas que ajudam a medir a velocidade, identificar gargalos e sugerir melhorias.

A seguir, listamos algumas das ferramentas mais conhecidas e amplamente utilizadas para testar a velocidade do site, cada uma com características e funcionalidades que podem auxiliar na otimização do desempenho.

PageSpeed Insights

O PageSpeed Insights, desenvolvido pelo Google, é uma das ferramentas mais populares para avaliar o desempenho de sites em dispositivos móveis e computadores. A ferramenta gera uma pontuação de 0 a 100, baseada nas principais métricas de velocidade, como LCP, FID e CLS.

Além de fornecer a pontuação, o PageSpeed Insights oferece recomendações detalhadas sobre como melhorar o desempenho do site, ajudando os proprietários a identificar áreas críticas para otimização.

GTMetrix

O GTMetrix é uma ferramenta gratuita que oferece uma análise completa das métricas de desempenho de um site. A versão gratuita permite até seis testes mensais, enquanto a versão paga oferece mais funcionalidades.

A ferramenta apresenta relatórios bem detalhados com dados sobre o tempo de carregamento, tamanho das páginas e elementos que precisam de otimização. O GTMetrix também fornece orientações sobre como resolver os problemas detectados, ajudando a analisar a velocidade do site de forma eficiente.

Pingdom

O Pingdom é outra ferramenta popular para ver a velocidade do site, classificando os resultados em uma escala de A a F, onde A representa o melhor desempenho e F, o pior.

A ferramenta também oferece recomendações sobre como melhorar a velocidade e exibe detalhes sobre o tamanho dos conteúdos, organizados por tipo (imagens, scripts, etc.), o que facilita a identificação de itens que podem estar sobrecarregando o site.

WebPage Test

O WebPage Test é uma ferramenta bem completa para analisar a velocidade dos sites, oferecendo tanto uma versão gratuita quanto uma paga. Com ela, além de selecionar o local do teste, é possível escolher o navegador e o tipo de conexão, simulando diferentes condições de acesso.

A ferramenta fornece relatórios detalhados com gráficos e dicas para ajudar na análise e solução de problemas relacionados à velocidade do site.

Como analisar os relatórios de velocidade: principais indicadores e o que eles significam

Ao analisar a velocidade do site nos relatórios, é essencial entender o que cada métrica representa e como elas impactam o desempenho geral. As ferramentas como o PageSpeed e o GTMetrix, que fornecem análises bem detalhadas, ajudam na compreensão destes impactos e como resolvê-los.

No entanto, é importante adotar uma abordagem equilibrada ao interpretar essas métricas. O ideal é focar nas que mais afetam a experiência do usuário e nos resultados que estão abaixo do esperado. Mas lembre-se: uma pontuação baixa nem sempre reflete uma experiência negativa.

Por exemplo, um relatório pode destacar uma métrica em vermelho, mas, na prática, o site pode carregar de forma rápida e satisfatória em dispositivos móveis ou desktops, proporcionando uma boa navegação para o usuário.

Não se prenda excessivamente às métricas

Embora otimizar as métricas seja importante para melhorar o desempenho e o ranqueamento nos mecanismos de busca, elas devem ser vistas como orientações, e não como regras absolutas.

O Google utiliza essas métricas como um dos fatores de classificação, influenciando a visibilidade nos resultados de pesquisa. No entanto, isso não significa que seu site precise atingir a perfeição em todas as áreas.

O equilíbrio é fundamental: foque em ajustar e otimizar as áreas mais críticas, mas não se preocupe em ter sempre notas “verdes” em todos os relatórios. O principal objetivo é garantir que o site seja rápido e funcional, proporcionando uma experiência de qualidade para o usuário, mesmo que algumas métricas estejam abaixo do ideal.

Com que frequência devo medir a velocidade do site?

A frequência ideal para medir a velocidade do site depende de fatores como mudanças feitas na página e flutuações no número de acessos. De maneira geral, é importante manter um monitoramento regular, verificando ao menos uma vez por mês para identificar possíveis problemas de desempenho e corrigi-los antes que afetem negativamente os resultados.

Para além disso, é importante considerar algumas situações específicas para testar a velocidade do site:

Após grandes alterações

É importante verificar o impacto de grandes mudanças realizadas no site, como por exemplo:

  • Adição de novos conteúdos
  • Alterações de layout
  • Instalação de plugins ou novas funcionalidades
  • Mudança de hospedagem
  • Atualizações de segurança

Verificar a velocidade do site logo após essas alterações ajuda a garantir que o desempenho não foi comprometido, mantendo o site rápido e funcional.

Antes de períodos de alta demanda

Para sites que passam por flutuações sazonais de tráfego, como lojas virtuais durante a “Black Friday” ou datas promocionais, é importante monitorar a velocidade do site antes e depois destes períodos.

É essencial garantir que o site não esteja lento durante um aumento significativo de tráfego, pois isso pode resultar em perdas significativas de vendas e oportunidades de conversão.

O que interfere na velocidade do site?

Diversos elementos podem impactar a velocidade do site, como o tamanho e formato das imagens, o tipo de hospedagem, scripts de terceiros, códigos mal estruturados, entre outros. Abaixo, exploramos os fatores mais comuns e como eles afetam o desempenho do seu site:

Hospedagem

O tempo de resposta do servidor após uma solicitação impacta diretamente na velocidade do site. Hospedagens com servidores de baixa qualidade ou sobrecarregados tendem a ter tempos de resposta mais longos.

Assim, escolher uma hospedagem de qualidade, com a capacidade adequada para o volume de tráfego do site, é fundamental para garantir tempos de carregamento menores e maior estabilidade das páginas.

Scripts de terceiros

Os scripts de terceiros são códigos inseridos em um site a partir de fontes externas, como rastreadores de anúncios, pixels de monitoramento e widgets de redes sociais.

Embora forneçam funcionalidades importantes, esses scripts podem aumentar a latência do carregamento, já que fazem solicitações externas que podem ser mais lentas ou menos confiáveis, prejudicando a velocidade do site.

Excesso de plugins

Para sites que utilizam CMSs como WordPress, o uso excessivo de plugins pode sobrecarregar o servidor e prejudicar a performance. Muitos plugins adicionam scripts e estilos que aumentam o número de requisições HTTP e o peso total da página.

Recomenda-se limitar o número de plugins ao mínimo necessário, removendo aqueles que não são mais úteis ou que têm funcionalidades redundantes.

Tamanho das imagens

Imagens e vídeo muito grandes são os principais responsáveis pelo aumento do tempo de carregamento de uma página. Imagens de alta resolução ou sem compressão adequada podem “pesar” a página, tornando-a lenta e prejudicando a experiência do usuário.

Utilizar o formato adequado para as imagens, como JPG ou WebP, e aplicar compressão pode reduzir significativamente o impacto desses arquivos. Também é recomendável evitar o uso excessivo de imagens em uma única página.

Código mal estruturado

Códigos mal estruturados ou pouco otimizados consomem mais recursos do servidor, aumentando o tempo de carregamento das páginas. A minificação do código (remoção de espaços desnecessários) e a revisão regular de plugins e ferramentas adicionais ajudam a manter o site leve e eficiente.

Uso de cache

O cache do navegador permite que os recursos do site sejam armazenados localmente no dispositivo do usuário, acelerando o carregamento em visitas futuras. Quando o cache não está configurado corretamente, o navegador baixa todos os recursos novamente a cada visita, prolongando o tempo de carregamento.

Configurar uma política de cache adequada ajuda a reduzir o volume de dados transferidos entre o navegador e o servidor, melhorando a velocidade do site.

Condições de rede e conexão

As condições de rede do usuário, como conexões móveis lentas, podem afetar o tempo de carregamento. Embora esse fator esteja fora do controle direto dos desenvolvedores, estratégias como compressão de arquivos e minificação de códigos podem ajudar a minimizar o impacto dessas condições adversas.

Temas não otimizados

O uso de temas mal otimizados pode afetar significativamente a velocidade do site, mesmo com uma hospedagem de qualidade ou com cache bem configurado. Mesmo que muitos temas prontos, como os disponíveis para WordPress sejam divulgados como rápidos e fáceis de usar, nem sempre eles entregam o desempenho esperado.

Alguns desses temas vêm carregados com códigos desnecessários, imagens não otimizadas e estruturas inadequadas, o que aumenta o número de requisições HTTP e prolonga o tempo de carregamento da página.

Por isso é preferível optar por um site desenvolvido por profissionais experientes, garantindo um layout totalmente personalizado e otimizado para oferecer a melhor experiência de usuário possível.

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Vander Belchior
o autor

Vander Belchior

CEO da MO4 web, agência de SEO especializada no desenvolvimento de sites. Possui 17 anos de experiência no mercado.

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